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  • Foto do escritorRenato Araújo

Turismo Receptivo: saiba o que é e entenda a sua importância


turismo receptivo

Várias agências de turismo possuem seu próprio sistema para turismo receptivo. Mas o termo “turismo receptivo” ainda gera algum estranhamento para muitas pessoas. Afinal, a que modalidade, ramo ou mercado de turismo este termo se refere? De antemão, pode-se dizer que se refere a um conjunto de práticas bastante simples e que impactam bastante a qualidade de qualquer viagem.


Uma pessoa que viaja para uma cidade desconhecida pela primeira vez, seja por lazer ou a trabalho, via de regra não sabe onde ficam os melhores restaurantes, melhores locais para se tomar um táxi, quais transportes são mais adequados para ir a um museu ou algumas informações básicas para ter uma estadia confortável na referida cidade. E é nesse sentido que o turismo receptivo atua.


Por isso que quando falamos de turismo receptivo não nos referimos a uma tendência ou a uma novidade no mercado do turismo, mas a necessidades de atendimento a turistas de forma a tornar sua estadia em determinada localidade a mais confortável possível.


Dessa forma, o turismo receptivo tem como função prestar apoio e suporte às pessoas que adquirem um produto turístico, como informações, deslocamentos e outros. Um sistema para agências de receptivo, de maneira geral, leva em consideração diversos aspectos nesse sentido. Porém, ainda se trata de um tema que é desconsiderado muitas vezes, e precisa de atenção e, ao mesmo tempo, abre oportunidades para operadores de turismo.


Políticas de Turismo e turismo receptivo

O Brasil, atualmente, tem metas ousadas para o crescimento do turismo. A marca recorde de turistas internacionais no país foi registrada em 2018, quando 6,6 milhões visitantes estrangeiros desembarcaram em terras brasileiras. Contudo, isso ainda está aquém das potencialidades do turismo no Brasil, e esse entendimento é compartilhado pelo Ministério do Turismo — MTur.


A pasta do turismo do governo federal, assim, no seu último Plano Plurianual (PPA) na área, projeta que até 2027 (contando a partir da divulgação do plano, em 2023), espera-se que o volume de turistas estrangeiros que visitam o Brasil passe para 8 milhões ao ano, e que estes mesmos turistas gastem cerca de US$ 9 bilhões por ano.


E isso passa diretamente pelo turismo receptivo. Isso porque esse volume de turistas só será viabilizado com uma estrutura receptiva que os atenda plenamente. 


O mercado para turismo receptivo ainda é restrito no Brasil, e por isso há um grande espaço para o seu crescimento. Junto com as expectativas do Ministério do Turismo para o quadriênio de 2023 a 2027, existem investimentos em mercados estratégicos de turismo além de implementação de política de stop over — que consiste na possibilidade de o turista poder fazer uma parada em destino intermediário, no Brasil, sem custos, até o destino final de um vôo — que devem aquecer o mercado e aumentar sua demanda.


Investindo no turismo receptivo


sistema para turismo receptivo

Está cada vez mais comum no Brasil que nos destinos mais procurados nas temporadas turísticas haja uma estrutura de turismo receptivo. O mesmo se pode dizer em localidades marcadas pelo turismo de negócios, onde pessoas viajam para participar, por exemplo, de convenções e encontros profissionais, e requerem serviços nas horas de lazer ou diante de eventualidades.


De modo geral, um sistema de turismo receptivo busca facilitar algumas demandas simples que clientes podem ter durante sua estadia em alguma cidade. Um serviço de guias turísticos, por exemplo, é uma demanda recorrente e ter opções nesse sentido para viajantes pode fazer a diferença. Ingressos antecipados em atrações diversas — como shows, espetáculos, museus etc. — também faz parte desse rol de serviços.


Outra demanda bastante comum é quanto a locais como bares e restaurantes, em que o turismo receptivo bem estruturado pode oferecer a clientes desde possibilidades de descontos até indicações dos melhores lugares de acordo com gostos e perfis das pessoas. A segurança, relacionada aqui a transporte seguro e informações básicas sobre a cidade e suas localidades, também é importante para uma estadia tranquila de turistas.


Essas observações mostram uma questão importante, que é a amplitude do que entendemos como turismo receptivo. Por um lado, existem agências especializadas em turismo receptivo. É comum que, além dos serviços mencionados acima, elas disponham de sistema para excursões e sistema para passeios, de maneira a facilitar que turistas visitem as principais atrações dos destinos turísticos com segurança e conforto.


Por outro lado, outros agentes de uma estrutura turística, como hotéis, pousadas ou agências de viagem podem também oferecer alguns serviços que são parte do turismo receptivo.


Por que investir em turismo receptivo?

Dados da The Twink Google de 2021 mostraram que 57% dos viajantes acham que as empresas de turismo devem personalizar a experiência dos clientes. Segundo esses dados, essa personalização precisa levar em conta desde o comportamento até o histórico do cliente, como suas escolhas anteriores e demandas por passeios e visitas guiadas.


O turismo receptivo é uma ótima maneira de personalizar a experiência de um cliente que adquire um produto turístico. Um sistema para agência de turismo como o Excapy, por exemplo, por permitir a integração de vários serviços e funcionalidades na mesma plataforma, possibilitam que viagens e serviços específicos de turismo receptivo sejam incluídos em um mesmo pacote, por exemplo.


Outro dado é uma pesquisa do site Arrival Guide que mostrava, em 2020 que, àquela altura, 2 a cada 5 reservas turísticas online eram feitas por dispositivo móvel. Esses turistas que fazem reservas por tais dispositivos também gastam em média 50% a mais em passeios e atividades, além de fazer em média 2,9 passeios por viagem.


Esses números devem ter se modificado de lá para os dias de hoje, mas indicam que há uma demanda grande por se personalizar experiências com viagens e isso inclui a aquisição de passeios, excursões, visitas guiadas e outros produtos que tornam a demanda por turismo receptivo bastante expressiva.


Portanto, fica bastante claro que o turismo receptivo é uma realidade, e há oportunidades muito importantes neste campo. Mas para aproveitar essas oportunidades, é fundamental seguir alguns passos importantes. Resumimos aqui algumas dicas básicas para atuar com o turismo receptivo.


O que se deve saber antes de investir em turismo receptivo?

Existem alguns aspectos importantes que devem ser observados quando se for investir em turismo receptivo, seja abrindo uma agência ou incorporando alguns serviços nesse sentido noutro empreendimento, como um hotel ou pousada. 


São alguns pontos simples, que geralmente têm a ver com o perfil turístico do público-alvo almejado e do destino turístico onde se atua.


Conhecendo o setor

Um primeiro apontamento é o de conhecer o setor e mapear as demandas e tendências em termos de turismo receptivo de determinado destino. Ouvir especialistas e uma pesquisa de mercado são fundamentais. Mas há outros detalhes importantes para se levar em conta.


Por exemplo, o perfil turístico de onde irá se atuar. Turismo de negócios, ecoturismo, turismo religioso etc. ou mais de um tipo de turismo que predomine em determinado destino podem indicar um foco a se investir. Por outro, também pode indicar ramos mais saturados, os quais seria melhor evitar.


Dando esse passo é possível tomar melhores decisões para se inserir no mercado de turismo receptivo.


Escolher um nicho onde se atuar

Existem inúmeros nichos de atuação no turismo receptivo. E em grande medida ele se relaciona ao local de atuação do investidor nessa área.


Por exemplo, alguém que crie uma agência de turismo receptivo em Aparecida do Norte, provavelmente terá de montar um rol de produtos que envolva demandas típicas do turismo religioso da região, como visitas guiadas às catedrais. Um que atue na capital São Paulo, por sua vez, tem uma seara interessante de atuar no turismo de negócios, atendendo a demandas nesse sentido.


Por sua vez, há localidades que há atrações que possibilitam um trânsito entre nichos. Uma agência de turismo receptivo que atue em Ouro Preto (MG), por exemplo, poderia ter demanda ao oferecer visitas guiadas a igrejas e museus, aliando motivações culturais ou acadêmicas e pedagógicas com religiosas. 


Nesse caso, cabe também fazer escolhas diante das possibilidades que estiverem postas, depois de uma cuidadosa pesquisa de mercado.


Aqui, também é importante observar o público-alvo do turismo receptivo (estudantes, aventureiros, viajantes a trabalho etc.). 


Escolha um bom sistema de gestão

Até aqui, falamos em vários momentos sobre personalizar experiências, associando serviços e produtos a, por exemplo, reservas de viagens. Gerir isso por processos manuais é extremamente trabalhoso, além de ineficiente.


Por isso, um sistema de gestão automatizado torna essa tarefa muito mais simples. O sistema para agência de viagens Excapy consegue fazer muito bem esse trabalho. Com ele, é possível desde gerir o e-commerce de uma agência até congregar na mesma plataforma serviços fundamentais para se implementar produtos de turismo receptivo, como envio de vouchers, contato com cliente, marketing e muito mais.


O serviço funciona com planos de acordo com o perfil e tamanho da empresa. Uma boa escolha nesse sentido pode fazer muita diferença na implementação de serviços de turismo receptivo.


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